Art. 2° - Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo Único - Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3° - A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros, meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4° - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo Único - A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência do atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Art. 5° - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6° - Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais e a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
O dia: terça-feira 28 de novembro, por volta das 9:00 da manhã.
Enquanto a maioria dos alunos da Escola Estadual APAF tomavam lanche no intervalo das aulas, alguns alunos resolveram promover uma brincadeira na qual consistia em jogar no ventilador da classe do 1º A do ensino médio, ou colegial, aqueles plásticos que nem mesmo sei o nome, de fitas cassetes. Deve ter sido muito bom ter visto o ventilador funcionar enquanto havia aquele monte de fitas de plástico amassando e quebrando o ventilador da sala.
A conclusão foi que a classe inteira foi punida com suspenção, porque ao serem indagados sobre quem fez aquilo, não houve nenhuma resposta.
Há algumas semanas atrás alguns alunos da 6º série resolveram mostrar seus dons artísticos no banheiro da mesma escola. Pixaram o banheiro e inclusive chegou a ser interditado para uso. As crianças dessa vez tinham no máximo 12, 13 anos.
Meu filho Felipe chegou em casa revoltado e se sentindo como nos sentimos quando trabalhamos certinho e vem um idiota que falta sempre e não faz nada, e é promovido no serviço.
Jamais esquecerei da frustração que ví em seus olhos. Eu não fui a única mãe que viu o mesmo nos olhos de seu filho ou filha nesse dia. Eu não fui a única que teve que ir até a escola escutar sobre o acontecido, sobre a escola saber quem havia feito o tal feito, e sobre não poder punir de outra forma mesmo perante a possibilidade de terem certeza e provas sobre quem cometeu atos de vandalismo ou qualquer outro ato considerado inaceitável se fosse um adulto. Porque?
Estatuto da criança e do adolescente!
A criança ( ou adolescente ) quebra, o estado ou o municipio conserta meio que calada...
A criança ( ou adolescente ) suja as paredes do patrimônio público... obrigado e igualmente.
Art.112 - Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no Art. 101, I a VI.§ 1° - A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.§
2° - Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.§
3° - Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.
Não se pode obrigar a criança ou adolescente a limpar a escola como aprendizagem...
Não se pode colocá-los em castigos na biblioteca...
Não se pode mais conversar com eles sem a presença de outro adulto da família ou da escola.
Na minha época as crianças e adolescentes sabiam quais eram seus deveres e obrigações. Nenhum idoso andava de ônibus em pé, e também não eram expostos a ridicularização por jovens sem educação.
Não estou afirmando que não acontecia mas que era muito difícil ocorrer.
Eu tinha um emprego assinado em carteira aos 14 anos, isto é, saía de casa às 7 da manhã, levando um lanche e só voltava ás 18:15, quando dava tempo jantava, tomava um banho rápido e ia para a escola de onde só volta para casa ás 23 horas.
Não era revoltada e nem mimada. Sabia o que queria, mesmo que ás vezes fizesse algo errado como fumar um cigarro, experimentar um martine, jamais ultrapassei os limites ou ofendi alguém mais velho que eu.
Uma vez rabisquei a carteira que usava por conta disso tive que levar alcool de casa e limpar TODAS as carteiras de minha classe por 10 dias seguidos. Tinha 12 anos e me senti tão constrangida que nunca mais fiz qualquer coisa que fosse para atrair tal castigo para meu lado.
Ah, é... não havia há 20 anos atrás o estatuto da criança e adolescente... ou eu estaria contando que sempre fiz isso pois não puderam me dar uma lição naquela época. Que lição? PARA TODA AÇÃO EXISTE UMA REAÇÃO.
Os adolescentes e crianças vão a shows desacompanhados e participam de baladas que duram até 24 horas... São 24 horas fora de casa...
Alguns pais nem mesmo sabem onde estão ou com quem...
Art. 149 - Compete à autoridade judiciária disciplinar, por meio de portaria, ou autorizar, mediante alvará:
I - a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em:
a) estádio, ginásio e campo desportivo;
b) bailes ou promoções dançantes;
c) boate ou congêneres;
d) casa que explore comercialmente diversões eletrônicas;
e) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão;
II - a participação de criança e adolescente em:
a) espetáculos públicos e seus ensaios;
b) certames de beleza.
§ 1° - Para os fins do disposto neste artigo, a autoridade judiciária levará em conta, entre outros fatores:
a) os princípios desta Lei;
b) as peculiaridades locais;
c) a exigência de instalações adequadas;
d) o tipo de freqüência habitual ao local;
e) a adequação do ambiente a eventual participação ou freqüência de criança e adolescentes
f) a natureza do espetáculo.
§ 2° - As medidas adoradas na conformidade deste artigo deverão ser fundamentadas, caso a caso, vedadas as determinações de caráter geral.
Há uma escola em Piracicaba que age de uma forma peculiar, que diante desse estatuto torna-se um exemplo a ser seguido pelo estado.
Se alguma criança ou adolescente pixasse o banheiro dessa escola os pais dos mesmos teriam que limpar o rescinto e talvez até pintá-lo.
Houve um caso em que uma aluna rabiscou a carteira e adivinhem? A mãe da aluna precisou limpar a escola, passar pano e varrer o chão mesmo, durante o horário de aula da filha.
Isso é discutível, é claro, mas resolve. Comprovadamente.
Pense em que a sociedade se tornará com crianças que sabem que têm mais direitos que deveres.
Há muitas crianças que acham adultos uma escória e acham também que influenciam de alguma forma a opinião de pais, avós e tios.
Algumas crianças não precisam achar... podem ter certeza que isso ocorre com mais frequencia que o necessário.
Não gosto de pensar que talvez meus filhos apanhem de meus netos, que meus netos me xinguem na frente da escola ou mesmo em casa, que não tenham respeito por outras pessoas ou coisas alheias.
Não se respeita a lei como se deveria...
Não se respeita as crianças como se deveria.
Não se respeita o País como se deveria.
Não haverá nunca um melhor dia ou uma melhor hora para se mudar isso... porque ninguém realmente liga.
Não haverá nunca um motivo até que se escolha um.
Não gosto de pagar caro por aquilo que outros fazem.
Nem meus filhos, e nem ninguém deveria se submeter a isso.
Por causa de uma batata podre o saco está fedendo...
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Ofereço uma ROSA...
"A quem me deu perfume,
A quem me deu sentido,
A quem só me fez bem...
Ofereço uma rosa,
Aqueles que sorriram comigo,
Aqueles que comigo partilharam lágrimas
Aqueles que souberam da minha existência...
Ofereço uma rosa
Aos nobres do sentir
Aos ricos do viver
Aos imperadores do amor...
Ofereço uma simples rosa
Aqueles que simplesmente foram amigos
Que ternamente fizeram do silêncio sair sons,
Que cantaram comigo,
Que me olharam, e, me sentiram...
Ofereço a minha rosa,
Àqueles realmente interessantes!
( Autor desconhecido)
Esse Poema que não sabemos o autor, recebi de uma amiga, minha xará Silvia, e achei muito oportuno oferecê-lo a vocês, meus amigos, que me apóiam sempre e me fazem seguir em frente.
E de quebra, coloco aqui também uma redação de meu filho de 10 anos, o Tiago...
Tenho esperança no amanhã...
No futuro as pessoas agirão com lealdade e haverá mais responsabilidade em suas atitudes.
Seus deveres de ser humano serão baseados nos direitos de cada um, e assim haverá mais justiça nos quatro cantos do planeta.
Então haverá o dia em que o Amor, a Amizade e a Gratidão andarão de mãos dadas em uma corrente inquebravel, sem ódio, sem guerra e sem nenhum tipo de discriminação.
Assim o futuro será PERFEITO!
Autor: Tiago Estevam Corrêa, 10 anos, 4º série.
A quem me deu sentido,
A quem só me fez bem...
Ofereço uma rosa,
Aqueles que sorriram comigo,
Aqueles que comigo partilharam lágrimas
Aqueles que souberam da minha existência...
Ofereço uma rosa
Aos nobres do sentir
Aos ricos do viver
Aos imperadores do amor...
Ofereço uma simples rosa
Aqueles que simplesmente foram amigos
Que ternamente fizeram do silêncio sair sons,
Que cantaram comigo,
Que me olharam, e, me sentiram...
Ofereço a minha rosa,
Àqueles realmente interessantes!
( Autor desconhecido)
Esse Poema que não sabemos o autor, recebi de uma amiga, minha xará Silvia, e achei muito oportuno oferecê-lo a vocês, meus amigos, que me apóiam sempre e me fazem seguir em frente.
E de quebra, coloco aqui também uma redação de meu filho de 10 anos, o Tiago...
Tenho esperança no amanhã...
No futuro as pessoas agirão com lealdade e haverá mais responsabilidade em suas atitudes.
Seus deveres de ser humano serão baseados nos direitos de cada um, e assim haverá mais justiça nos quatro cantos do planeta.
Então haverá o dia em que o Amor, a Amizade e a Gratidão andarão de mãos dadas em uma corrente inquebravel, sem ódio, sem guerra e sem nenhum tipo de discriminação.
Assim o futuro será PERFEITO!
Autor: Tiago Estevam Corrêa, 10 anos, 4º série.
domingo, 19 de novembro de 2006
Distanciamento...
Em minha angustia chamei a Deus...
Nenhuma comida que chega ao meu estômago silencia depois...
Tenho dores fortes que me fazem sentir impotente, falta de ar, náuseas sem vômito, dores de cabeça e costas.
Isso dura há 3 meses mais ou menos... mas houve dias calmos em que não senti nada , nem mesmo uma dorzinha que me lembrasse a romaria em consultórios médicos.
Há três meses e meio quando comecei a sentir dores fortes foi tratado como gastrite pelo médico que me atendia. Essas dores já me incomodavam há alguns meses mas em menor escala.
Estava lendo uma revista naquele dia sobre a doença que havia matado o ator Irvin São Paulo, e hospitalizado Glória Maria do Fantástico. Ambos tinham desenvolvido um quadro de Pancreatite por causas adversas mas segundo a revista os sintomas eram os mesmos.
Eu então percebi que alguns dos meus sintomas eram iguais aos deles.
Cheguei em casa naquele dia e fui direto ao pc pesquisar sobre a doença.
Á noite cheguei ao hospital e diante de um plantonista incrédulo pedi que fosse feito um exame de sangue que detectasse mal funcionamento do pâncreas. Ele me perguntou o que eu estava sentindo para que temesse tal doença. Seguiu-se um questinário sobre meus hábitos, tipo se eu bebia, fumava, fazia uso de drogas, etc...
Ele me olhava como se olhava uma louca e após me examinar disse que pediria o exame só para que eu ficasse mais tranquila, mas tinha certeza que era tudo uma grande bobagem.
Três horas depois o exame chegou... O resultado era um enzima chamado Amilase que estava sendo expelido pelo Pâncreas. O normal era tê-la no sangue em 90 U/L, no meu exame estava 258 U/L.
Fiquei 3 dias internada para exames e em observação, sem contudo o médico ter certeza que eu estava com Pancreatite.
Três médicos me visitaram e um deles me pediu para fazer exames de urina e sangue que detectava substâncias como alcool e outras drogas no organismo. Achavam que poderia ser que tivesse tomado algum desses comprimidos vendidos em baladas, como "ácidos" e "balas".
Seguiu-se outro questionário...
Mais 3 horas e o exame estava ali sem alteração alguma, a não ser a amilase.
Depois segue-se um emaranhado de suposições sobre ter ou não ter Pancreatite... e uma dieta dizendo o que poderia comer ou não.
Finalmente um médico me diz que esse enzima pode ser alterado também em casos de tumores.
Agora na terça- feira farei um exame para ver se detectamos algo.
Não tenho vontade de sair de casa, de atender ao telefone ou de conversar. Estou aterrorizada pois nunca me ví precisando de outras pessoas, mas sempre eram os outros que mais precisavam de mim.
O Lucas abriu a Bíblia que eu nem me lembrava mais onde estava e me trouxe para ler... Isso foi logo depois que pedi a Deus que me enviasse uma Luz e me mostrasse o caminho...
SALMO 107...
http://www.tiosam.com/Biblia/index.asp?livro=19&capitulo=107
Pensei então no Felipe, tão questionador...
Pensei em meu marido, Alexandre que se diz ateu...
Pensei no Vlad, tão cético...
Pensei no Merton que desvendou o caminho...
Pensei na Lua tão ciente de suas convicções...
Pensei no Chico e na citação que fez em seu poema... família.
Resolvi contar o que se passava o porquê de meu silêncio.
Me senti sem rumo, sozinha... Mas nunca estive sem rumo, nem só... Apenas parei e pensei caminhar.
Me lembro agora do trecho de um texto, Pegadas na areia:
"Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de ti, tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas da prova e do sofrimento.
Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas.
Foi exatamente aí que te carreguei nos braços."
http://www.intercities.com.br/carpediem/textos/pegadasareia.html
Estou caminhando, enfim!!!!
Beijos no coração de todos.
Nenhuma comida que chega ao meu estômago silencia depois...
Tenho dores fortes que me fazem sentir impotente, falta de ar, náuseas sem vômito, dores de cabeça e costas.
Isso dura há 3 meses mais ou menos... mas houve dias calmos em que não senti nada , nem mesmo uma dorzinha que me lembrasse a romaria em consultórios médicos.
Há três meses e meio quando comecei a sentir dores fortes foi tratado como gastrite pelo médico que me atendia. Essas dores já me incomodavam há alguns meses mas em menor escala.
Estava lendo uma revista naquele dia sobre a doença que havia matado o ator Irvin São Paulo, e hospitalizado Glória Maria do Fantástico. Ambos tinham desenvolvido um quadro de Pancreatite por causas adversas mas segundo a revista os sintomas eram os mesmos.
Eu então percebi que alguns dos meus sintomas eram iguais aos deles.
Cheguei em casa naquele dia e fui direto ao pc pesquisar sobre a doença.
Á noite cheguei ao hospital e diante de um plantonista incrédulo pedi que fosse feito um exame de sangue que detectasse mal funcionamento do pâncreas. Ele me perguntou o que eu estava sentindo para que temesse tal doença. Seguiu-se um questinário sobre meus hábitos, tipo se eu bebia, fumava, fazia uso de drogas, etc...
Ele me olhava como se olhava uma louca e após me examinar disse que pediria o exame só para que eu ficasse mais tranquila, mas tinha certeza que era tudo uma grande bobagem.
Três horas depois o exame chegou... O resultado era um enzima chamado Amilase que estava sendo expelido pelo Pâncreas. O normal era tê-la no sangue em 90 U/L, no meu exame estava 258 U/L.
Fiquei 3 dias internada para exames e em observação, sem contudo o médico ter certeza que eu estava com Pancreatite.
Três médicos me visitaram e um deles me pediu para fazer exames de urina e sangue que detectava substâncias como alcool e outras drogas no organismo. Achavam que poderia ser que tivesse tomado algum desses comprimidos vendidos em baladas, como "ácidos" e "balas".
Seguiu-se outro questionário...
Mais 3 horas e o exame estava ali sem alteração alguma, a não ser a amilase.
Depois segue-se um emaranhado de suposições sobre ter ou não ter Pancreatite... e uma dieta dizendo o que poderia comer ou não.
Finalmente um médico me diz que esse enzima pode ser alterado também em casos de tumores.
Agora na terça- feira farei um exame para ver se detectamos algo.
Não tenho vontade de sair de casa, de atender ao telefone ou de conversar. Estou aterrorizada pois nunca me ví precisando de outras pessoas, mas sempre eram os outros que mais precisavam de mim.
O Lucas abriu a Bíblia que eu nem me lembrava mais onde estava e me trouxe para ler... Isso foi logo depois que pedi a Deus que me enviasse uma Luz e me mostrasse o caminho...
SALMO 107...
http://www.tiosam.com/Biblia/index.asp?livro=19&capitulo=107
Pensei então no Felipe, tão questionador...
Pensei em meu marido, Alexandre que se diz ateu...
Pensei no Vlad, tão cético...
Pensei no Merton que desvendou o caminho...
Pensei na Lua tão ciente de suas convicções...
Pensei no Chico e na citação que fez em seu poema... família.
Resolvi contar o que se passava o porquê de meu silêncio.
Me senti sem rumo, sozinha... Mas nunca estive sem rumo, nem só... Apenas parei e pensei caminhar.
Me lembro agora do trecho de um texto, Pegadas na areia:
"Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de ti, tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas da prova e do sofrimento.
Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas.
Foi exatamente aí que te carreguei nos braços."
http://www.intercities.com.br/carpediem/textos/pegadasareia.html
Estou caminhando, enfim!!!!
Beijos no coração de todos.
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
Á você, Fulana e Ciclano...
Muitas vezes o povo é egocêntrico, ilógico e insensato...
Perdoe-o assim mesmo.
Se você é gentil, o povo pode acusá-la de egoísta, interesseira...
Seja gentil assim mesmo.
Se você é uma vencedora, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros...
Vença assim mesmo.
Se você é honesta e franca, o povo pode enganá-la...
Seja honesta e franca assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra...
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, o povo pode sentir inveja...
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje, o povo pode esquecê-lo amanhã...
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante...
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja você que, no fim das contas, é entre você e Deus.
Nunca foi entre você e o povo.
Madre Tereza de Calcutá.
************************************************************************************
Às vezes em casa, em algumas únicas horas que passo sozinha, isto é, sem um ser humano para conversar, em minhas meditações lembro de coisas que já passaram e me fizeram muito mal e levaram tempo para cicatrizar... ou talvez jamais tenha esquecido, ou não me lembraria, não é?
Hoje, sendo um desses dias fatídicos, lembrei desse texto que em uma época me fez tão bem...
Houve uma época em que em minha gentileza, as pessoas confundiam com sentimentos que não faziam parte de mim naqueles dias, a não ser o sentimento da própria gentileza...
Então, deixava de ser gentil e me tornei dura, incapaz de demonstrar qualquer tipo de sentimento de amizade para com os outros. Mas não era com todos...
Era um tipo especial de pessoas... Aquele tipo egocêntrico, insensato, ilógico...
Depois, mais tarde aprendi estudando meus sentimentos que eu era uma dessas pessoas, egocentrica, insensata e ilógica... Tornei a ser Então a pessoa gentil que tanto escondi sob uma máscara rude e dura.
Sempre tive muitos "amigos"... Mas hoje sei diferenciar amizade verdadeira da interesseira... e são muitas as pessoas que se aproximam intimamente desejando o mal alheio, e exteriormente nos faz elogios e nos dispensam atenção.
Às vezes me pergunto, e não é raro me fazer essa pergunta, porque fulana ou ciclano possui tanta inveja de minha família, sendo que não temos nada a mais comparados a essas pessoas. Não somos seres dotados de infinita sabedoria, não esbanjamos, ao contrário, somos conscientes e só temos o que precisamos.
Ah, sim... Em minha casa temos paz, e somos felizes em família e em sociedade...
Somos uma família que busca juntos o que a maioria prefere buscar separados...
Mas se ando de ônibus, falam porque ando de ônibus sendo que tenho carro...
Se vou de carro, acham que eu me acho...
Se ando a pé, falam ... o que mesmo? Bom nem lembro...
Resolvi que não vou trabalhar fora por algum tempo.
Estou abrindo as portas para amigos e familiares, pois preciso do amor que isso envolve.
Jamais essas fulanas e esses ciclanos entenderão o que vem a ser isso...
Jamais deixarei novamente de ser e acreditar no que realmente sou e acredito...
Vou recomeçar e reaprender o que já sei mas está esquecido em meu mais profundo poço, aquele que cavamos durante a vida para que ninguém saiba oque tem dentro.
Vou aprender coisas novas, vou ler, ouvir música, brincar com minha cachorra Laika que acha que sou a mãe dela... e fazer cócegas nos meus filhos até a barriga doer... e Amar minha alma gêmea, meu marido, mais até do que sempre amei...
Talvez você fulana, e você ciclano me queiram mal por isso tudo, mas perdem tempo...
Deveriam ver que para mim foi-se o tempo de mudar para ser como vocês queriam... Sou assim... Talvez ainda melhore mais, mas piorar sei que se torna impossível para mim.
Talvez eu seja realmente louca, pois acredito em coisas que vocês ignoram, e nem imaginam... Talvez eu não faça parte da medíocridade de seus pensamentos, não que os meus pensamentos sejam mais elevados..., mas eu tento não pensar em fazer mal, falar da vida alheia, reparar em situações que não fazem parte da minha vida pessoal.
Se eu puder ajudar em alguma coisa, me procurem...
Caso contrario, me apaguem da memória...
Não chorarei mais e nem me perguntarei o porquê de certas coisas serem assim... apenas aceitarei... sem ressentimentos.
Pelo menos vou tentar.
Perdoe-o assim mesmo.
Se você é gentil, o povo pode acusá-la de egoísta, interesseira...
Seja gentil assim mesmo.
Se você é uma vencedora, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros...
Vença assim mesmo.
Se você é honesta e franca, o povo pode enganá-la...
Seja honesta e franca assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra...
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, o povo pode sentir inveja...
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje, o povo pode esquecê-lo amanhã...
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante...
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja você que, no fim das contas, é entre você e Deus.
Nunca foi entre você e o povo.
Madre Tereza de Calcutá.
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Às vezes em casa, em algumas únicas horas que passo sozinha, isto é, sem um ser humano para conversar, em minhas meditações lembro de coisas que já passaram e me fizeram muito mal e levaram tempo para cicatrizar... ou talvez jamais tenha esquecido, ou não me lembraria, não é?
Hoje, sendo um desses dias fatídicos, lembrei desse texto que em uma época me fez tão bem...
Houve uma época em que em minha gentileza, as pessoas confundiam com sentimentos que não faziam parte de mim naqueles dias, a não ser o sentimento da própria gentileza...
Então, deixava de ser gentil e me tornei dura, incapaz de demonstrar qualquer tipo de sentimento de amizade para com os outros. Mas não era com todos...
Era um tipo especial de pessoas... Aquele tipo egocêntrico, insensato, ilógico...
Depois, mais tarde aprendi estudando meus sentimentos que eu era uma dessas pessoas, egocentrica, insensata e ilógica... Tornei a ser Então a pessoa gentil que tanto escondi sob uma máscara rude e dura.
Sempre tive muitos "amigos"... Mas hoje sei diferenciar amizade verdadeira da interesseira... e são muitas as pessoas que se aproximam intimamente desejando o mal alheio, e exteriormente nos faz elogios e nos dispensam atenção.
Às vezes me pergunto, e não é raro me fazer essa pergunta, porque fulana ou ciclano possui tanta inveja de minha família, sendo que não temos nada a mais comparados a essas pessoas. Não somos seres dotados de infinita sabedoria, não esbanjamos, ao contrário, somos conscientes e só temos o que precisamos.
Ah, sim... Em minha casa temos paz, e somos felizes em família e em sociedade...
Somos uma família que busca juntos o que a maioria prefere buscar separados...
Mas se ando de ônibus, falam porque ando de ônibus sendo que tenho carro...
Se vou de carro, acham que eu me acho...
Se ando a pé, falam ... o que mesmo? Bom nem lembro...
Resolvi que não vou trabalhar fora por algum tempo.
Estou abrindo as portas para amigos e familiares, pois preciso do amor que isso envolve.
Jamais essas fulanas e esses ciclanos entenderão o que vem a ser isso...
Jamais deixarei novamente de ser e acreditar no que realmente sou e acredito...
Vou recomeçar e reaprender o que já sei mas está esquecido em meu mais profundo poço, aquele que cavamos durante a vida para que ninguém saiba oque tem dentro.
Vou aprender coisas novas, vou ler, ouvir música, brincar com minha cachorra Laika que acha que sou a mãe dela... e fazer cócegas nos meus filhos até a barriga doer... e Amar minha alma gêmea, meu marido, mais até do que sempre amei...
Talvez você fulana, e você ciclano me queiram mal por isso tudo, mas perdem tempo...
Deveriam ver que para mim foi-se o tempo de mudar para ser como vocês queriam... Sou assim... Talvez ainda melhore mais, mas piorar sei que se torna impossível para mim.
Talvez eu seja realmente louca, pois acredito em coisas que vocês ignoram, e nem imaginam... Talvez eu não faça parte da medíocridade de seus pensamentos, não que os meus pensamentos sejam mais elevados..., mas eu tento não pensar em fazer mal, falar da vida alheia, reparar em situações que não fazem parte da minha vida pessoal.
Se eu puder ajudar em alguma coisa, me procurem...
Caso contrario, me apaguem da memória...
Não chorarei mais e nem me perguntarei o porquê de certas coisas serem assim... apenas aceitarei... sem ressentimentos.
Pelo menos vou tentar.
sábado, 4 de novembro de 2006
Curioso...
Texto de Affonso Romano de Sant'Anna
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.Crescem sem pedir licença à vida... Crescem com uma estridência alegre, e, às vezes, com alardeada arrogância.Mas não crescem todos os dias de igual maneira.Crescem de repente... Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldasdaquela criatura.Onde é que andou crescendo aquela (e) danadinha (o) que você não percebeu?Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil... E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração:incômodas mochilas da moda nos ombros.Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês,da natação e do judô. Saíram do banco de tráse passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância,e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas,não lhes compramos todos os sorvetes e roupasque gostaríamos de ter comprado.Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais,páscoas, piscina e amiguinhos.Sim, havia as brigas dentro do carro,a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento,pois era impossível deixar a turmae os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos.Tinham a solidão que sempre desejaram,mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes". Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido,reaprende a rezar)para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar... qualquer hora podem nos dar netos.O neto é a hora do carinho ocioso e estocado,não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.Os netos são a última oportunidade de re-editar o nosso afeto.Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam. Aprendemos a ser filhos depois que somos pais... “Só aprendemos a ser pais depois que somos avós...”
Recebi esse texto de minha sobrinha, a Juliana. Ela me garantiu que eu adoraria...
Ele me fez ver que não quero saber se no futuro serei orfã de filhos mais ainda do que hoje eu sei. Não criamos os filhos para que fiquem conosco pelo resto de nossos dias, mas esperamos que não nos deixe no desalento, pelo menos.
No futuro não terei arrependimentos pois à noite me deito com os menores que dormem mais cedo, conto estórias, leio gibis, brinco de sombras na parede... até que eles dormem...
Com o Fê sempre fiz isso, mas agora, adolescente apenas conversamos... longas conversas regradas com risos...
A verdade? Me sinto aliviada quando vou pegar o Fê em algum lugar e sinto sua presença alegre e ao mesmo tempo séria, alheio aos meus piores pensamentos egoistas.
A verdade? Aprendi a ser filha a partir da primeira gravidez... Passei a ser tão amorosa com meus pais, tão surpreendentemente Mulher-Maravilha, que faço até hoje por vezes incontáveis o papel de mãe de quase todo mundo.
Agora que estou dona de casa, tenho tempo para refletir e rever assuntos velhos e começar os novos.
Meu marido me elogia dizendo como sou uma mãe maravilhosa e tal...
Minha sogra diz que faço errado...
Minha mãe, óbvio fica de meu lado...
Meus filhos?
Simplesmente me amam...
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.Crescem sem pedir licença à vida... Crescem com uma estridência alegre, e, às vezes, com alardeada arrogância.Mas não crescem todos os dias de igual maneira.Crescem de repente... Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldasdaquela criatura.Onde é que andou crescendo aquela (e) danadinha (o) que você não percebeu?Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil... E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração:incômodas mochilas da moda nos ombros.Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês,da natação e do judô. Saíram do banco de tráse passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância,e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas,não lhes compramos todos os sorvetes e roupasque gostaríamos de ter comprado.Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais,páscoas, piscina e amiguinhos.Sim, havia as brigas dentro do carro,a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento,pois era impossível deixar a turmae os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos.Tinham a solidão que sempre desejaram,mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes". Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido,reaprende a rezar)para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar... qualquer hora podem nos dar netos.O neto é a hora do carinho ocioso e estocado,não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.Os netos são a última oportunidade de re-editar o nosso afeto.Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam. Aprendemos a ser filhos depois que somos pais... “Só aprendemos a ser pais depois que somos avós...”
Recebi esse texto de minha sobrinha, a Juliana. Ela me garantiu que eu adoraria...
Ele me fez ver que não quero saber se no futuro serei orfã de filhos mais ainda do que hoje eu sei. Não criamos os filhos para que fiquem conosco pelo resto de nossos dias, mas esperamos que não nos deixe no desalento, pelo menos.
No futuro não terei arrependimentos pois à noite me deito com os menores que dormem mais cedo, conto estórias, leio gibis, brinco de sombras na parede... até que eles dormem...
Com o Fê sempre fiz isso, mas agora, adolescente apenas conversamos... longas conversas regradas com risos...
A verdade? Me sinto aliviada quando vou pegar o Fê em algum lugar e sinto sua presença alegre e ao mesmo tempo séria, alheio aos meus piores pensamentos egoistas.
A verdade? Aprendi a ser filha a partir da primeira gravidez... Passei a ser tão amorosa com meus pais, tão surpreendentemente Mulher-Maravilha, que faço até hoje por vezes incontáveis o papel de mãe de quase todo mundo.
Agora que estou dona de casa, tenho tempo para refletir e rever assuntos velhos e começar os novos.
Meu marido me elogia dizendo como sou uma mãe maravilhosa e tal...
Minha sogra diz que faço errado...
Minha mãe, óbvio fica de meu lado...
Meus filhos?
Simplesmente me amam...
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Continuando:
Enfiei os pés pelas mãos... Foi o meu primeiro pensamento...
Como dizer a ele coisas tão complexas? Não deixo que meus filhos tenham preocupações que não sejam da idade deles... mas há determinados momentos da vida em família que não podemos esconder tudo.
Então fiz oq qualquer mãe faria. Peguei-o no colo e o beijei. Disse que o amo e tenho orgulho por ele ser tão Maravilhoso, tanto qto pedi à Deus. E conversei com ele... Todos passamos por momentos para nos aprimorarmos espiritualmente. Às vezes porém passamos por momentos que não pedimos a ninguém, para que outras pessoas possam melhorar conosco. Qdo se tem demais não pensamos naqueles que têm de menos. Esbanjamos a comida pois não passamos pela dor da fome, não nos damos conta do quanto a família é importante pois não perdemos ninguém, não dizemos palavras doces pois não nos acostumamos a isso.
Há pessoas que em meio a grande miséria, tem sempre uma palavra amiga para outra em igual condição ou não. Aqueles que passam por privações têm o hábito de compartilhar...
Assim é a vida. Quando crescemos aprendemos a dançar conforme a música... Mas às vezes troca-se o rítmo mas continuamos com o passo errado... E às vezes conseguimos seguir certinho, sendo oq queremos ser, oq nascemos para fazer, sem ignorarmos que somos todos irmãos buscando sentir, saber, e buscando o nosso próprio ser.
Não tenho vergonha de dizer: sou observadora, mas não daquelas que só observam. Pretendo ser sempre ativa pois não quero ir a outro mundo levando comigo uma bagagem tão irrisória de conhecimento, e outra bagagem enorme de dúvidas. Tenho a certeza que não conseguirei as respostas sozinha, porisso pergunto a quem achar que devo. Não que eu vá aceitar qualquer resposta. Mas à partir dessas respostas farei a minha própria.
Abraços e beijos no coração de todos.
Como dizer a ele coisas tão complexas? Não deixo que meus filhos tenham preocupações que não sejam da idade deles... mas há determinados momentos da vida em família que não podemos esconder tudo.
Então fiz oq qualquer mãe faria. Peguei-o no colo e o beijei. Disse que o amo e tenho orgulho por ele ser tão Maravilhoso, tanto qto pedi à Deus. E conversei com ele... Todos passamos por momentos para nos aprimorarmos espiritualmente. Às vezes porém passamos por momentos que não pedimos a ninguém, para que outras pessoas possam melhorar conosco. Qdo se tem demais não pensamos naqueles que têm de menos. Esbanjamos a comida pois não passamos pela dor da fome, não nos damos conta do quanto a família é importante pois não perdemos ninguém, não dizemos palavras doces pois não nos acostumamos a isso.
Há pessoas que em meio a grande miséria, tem sempre uma palavra amiga para outra em igual condição ou não. Aqueles que passam por privações têm o hábito de compartilhar...
Assim é a vida. Quando crescemos aprendemos a dançar conforme a música... Mas às vezes troca-se o rítmo mas continuamos com o passo errado... E às vezes conseguimos seguir certinho, sendo oq queremos ser, oq nascemos para fazer, sem ignorarmos que somos todos irmãos buscando sentir, saber, e buscando o nosso próprio ser.
Não tenho vergonha de dizer: sou observadora, mas não daquelas que só observam. Pretendo ser sempre ativa pois não quero ir a outro mundo levando comigo uma bagagem tão irrisória de conhecimento, e outra bagagem enorme de dúvidas. Tenho a certeza que não conseguirei as respostas sozinha, porisso pergunto a quem achar que devo. Não que eu vá aceitar qualquer resposta. Mas à partir dessas respostas farei a minha própria.
Abraços e beijos no coração de todos.
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